Com informações da ONU
Quando Madagascar conquistou a independência da França em 1960, a maioria dos karana não recebeu cidadania. Até recentemente, a lei de nacionalidade de Madagascar só a concedeu a crianças nascidas de pelo menos um dos países com nacionalidade malgaxe, o que significa que a apatridia passou de uma geração para outra.
A Agência de Refugiados da ONU (ACNUR) estima que atualmente existam milhões de pessoas em todo o mundo que não têm nenhuma nacionalidade. A maioria pertence a minorias étnicas, religiosas ou idiomáticas.
Com cerca de 25 milhões de habitantes, Madagascar é um país insular no Oceano Índico, que ocupa a maior ilha do continente africano, situada ao largo da costa sudeste da África. Acredita-se que o povo karana seja formado por ao menos 20 mil pessoas e, enquanto alguns conseguem gerir negócios bem-sucedidos, mesmo sem acesso à educação e a emprego formal, muitos vivem na pobreza.
Apesar de viver em Madagascar há gerações, os apátridas karana precisam obter permissões de residência para permanecer legalmente no país.
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