Rio – Os países devem trabalhar em conjunto para construir resiliência e se preparar contra a seca, ressaltou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, destacando os altos custos desta ameaça global.
Em mensagem para o Dia Mundial do Combate à Desertificação e à Seca, comemorado nesta segunda-feira, Ban disse as secas são difíceis de evitar, mas seus efeitos podem ser suavizados. Como as secas raramente respeitam as fronteiras nacionais, elas exigem uma resposta coletiva.
Do Uzbequistão e do Brasil até o Sahel e a Austrália, a seca afeta todas as regiões do planeta e tem o potencial de atingir a vida de milhões de pessoas. Apenas no mês passado, a Namíbia declarou estado de emergência nacional por causa da seca, visto que 14% da população sofria de insegurança alimentar.
O secretário-geral da ONU ressaltou que “o preço da prevenção é mínimo em comparação ao custo posterior de assistência para desastres” e incentivou os países a construírem resiliência às secas por meio da implementação dos resultados da Reunião de Alto Nível sobre a Política Nacional de Seca, realizada em Genebra, Suíça, em março de 2012.
Secretário executivo da Convenção das Nações Unidas do Combate à Desertificação, Luc Gnacadja destacou as conquistas da aldeia de Batodi no Níger, onde 5 milhões de hectares de terra foram restaurados através de sistemas agroflorestais, como um exemplo de progresso. Como resultado da restauração, o lençol freático subiu 14 metros.
Com informações da ONU