Crescimento econômico na Guiné-Bissau ficará abaixo do esperado

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RIO – O ministro das Finanças guineense Demba Dahaba anunciou, nesta semana, que o crescimento econômico anual do país ficará, provavelmente, entre 2,2% e não mais entre em 4,5, como previsto pelo governo no início do ano. A instabilidade política desde o golpe de abril de 2012 (que depôs o primeiro-ministro Carlos Gomes Junior) e a queda da exportação de castanha de caju (principal produto da economia do país) influenciaram a baixa do crescimento.

 

No poder desde 12 de abril, ainda estão as autoridades de transição reconhecidas por um número restrito de países, como os que fazem parte do CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental – que reúne 15 países dentre Benin, Cabo Verde e Costa do Marfim), que prometeu ajuda financeira, assim como o governo da Nigéria. 
 O Banco Mundial anunciou a retomada dos projetos que apoiava na Guiné-Bissau, antes da suspendê-los por conta do golpe.

 

O Exército da Guiné-Bissau atribuiu o golpe a um suposto acordo militar secreto entre os governos do país e do parceiro Angola. Dos Estados Unidos, os guineenses não têm muita expectativa. Na semana passada o presidente norte-americano, Barack Obama, anuncioua exclusão do Mali e da Guiné-Bissau do sistema de trocas preferenciais devido aos golpes de Estado.

 

Por dentro da África