Para proteger a vida silvestre do planeta, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou em julho a criação de 24 novas reservas da biosfera. Pela primeira vez, Moçambique teve uma área de preservação reconhecida pela iniciativa da agência da ONU. Zonas de conservação também foram definidas em outros 18 países.
Em Moçambique, o sítio reconhecido pela UNESCO é o arquipélago de Quirimbas, formado por 11 ilhas que são o lar de 3 mil espécies de flores. Dessas, mil são endêmicas, ou seja, não existem em nenhuma outra parte do mundo. A região também abriga 447 espécies de pássaros, 23 de répteis e 46 de mamíferos terrestres, incluindo elefantes, leões, búfalos e leopardos, além de oito espécies de mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos.
A UNESCO lembra que os ecossistemas não apenas são a base para atividades como pesca, agricultura, acasalamento de animais e turismo, mas também funcionam como habitats para aves migratórias e espécies raras ou em perigo. Com a última decisão do organismo internacional, sobe para 686 o número de sítios naturais que integram a Rede Mundial de Reservas da Biosfera.
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