Data relembra a crueldade do comércio transatlântico de escravos

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Captives being brought on board a slave ship on the West Coast of Africa (Slave Coast), c1880. Ann Ronan Pictures/Print Collector/Getty Images
Captives being brought on board a slave ship on the West Coast of Africa (Slave Coast), c1880. Ann Ronan Pictures/Print Collector/Getty Images

Com informações da ONU

Em 25 de março, o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos propõe uma reflexão sobre os horrores do comércio transatlântico de escravos, o maior movimento forçado e legalmente sancionado de pessoas na história da humanidade.

Entre os séculos XV e XIX (em quase 400 anos de escravidão), mais de 15 milhões de homens, mulheres e crianças da África foram escravizados.  Como resultado direto do tráfico transatlântico de escravos, o maior movimento de africanos foi para as Américas – com 96% dos cativos das costas africanas chegando em navios de escravos em portos da América do Sul e nas ilhas do Caribe.

De 1501 a 1830, quatro africanos atravessaram o Atlântico para cada europeu, tornando a demografia das Américas naquela época mais uma extensão da diáspora africana do que europeia. O legado dessa migração ainda é evidente hoje, com grandes populações de pessoas de ascendência africana vivendo nas Américas. Existem aproximadamente 200 milhões de pessoas vivendo nas Américas que se identificam como afrodescendentes. Muitos mais vivem em outros lugares do mundo, fora do continente africano.

*Em memória das vítimas, a Assembléia Geral, em sua resolução 62/122, de 17 de dezembro de 2007, declarou 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos.

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