Angola reafirma compromisso com multilateralismo no Conselho de Direitos Humanos

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Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, by Foto ONU/Jean-Marc Ferre

Com informações da ONU NEWS

O ministro das Relações Exteriores de Angola,  Manuel Domingos Augusto, reafirmou o compromisso do país com “o multilateralismo e com a visão universal sobre a importância e a natureza transversal dos direitos humanos”. Manuel discursou nesta terça-feira (26) no segundo dia da 40ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, que acontece em Genebra até 22 de

O chefe da diplomacia angolana disse que “o multilateralismo é uma das principais bandeiras da política externa de Angola” e que a alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, pode “contar com o apoio total de Angola para a implementação do seu programa.”

“Se não tivermos no multilateralismo e no aprofundamento da cooperação e na partilha das responsabilidades a via para assegurar uma ação eficaz, rápida, coletiva e no interesse de todos, países ricos ou pobres, pequenos ou grandes, desenvolvidos ou subdesenvolvidos, muito dificilmente conseguiremos atingir os objetivos plasmados na Carta das Nações Unidas, nomeadamente o progresso e bem-estar da população mundial.”

O ministro destacou ainda a aprovação do Pacto Global para a Migração Segura, Ordenada e Regular, encontros sobre financiamento da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável e a Cimeira da União Africana. Domingos Augusto disse que estes “são alguns exemplos de como as plataformas multilaterais permitem a análise coletiva dos problemas e a busca consensual de soluções por parte da comunidade internacional.”

O representante angolano terminou o discurso dizendo que a ONU é “um fórum universal de legitimidade inquestionável, o único mecanismo através do qual asseguraremos a paz e a segurança internacionais, o desenvolvimento sustentável, o respeito pelos direitos humanos e a prevalência da lei nas relações internacionais.”

*O Conselho de Direitos Humanos é composto por 47 membros não-permanentes. Neste momento, Angola e o Brasil são as únicas nações de língua portuguesa representados na sessão presidida pelo embaixador Coly Seck, do Senegal.