Com informações da ONU
Nesta quinta-feira, o Sudão do Sul completa quatro anos de independência. A esperança sentida em todo o país nos primeiros dias de 2011, quando tornou-se a mais jovem nação do mundo, se apresenta em contraste com a realidade de hoje em meio a uma crise humanitária.
A situação da segurança no Sudão do Sul se deteriorou de forma constante ao longo do ano passado, desde que um embate político entre o presidente Salva Kiir e seu ex-vice-presidente, Riek Machar, e suas respectivas facções, eclodiu em dezembro de 2013. As hostilidades posteriormente se transformaram em um pleno conflito, resultando em atrocidades relatadas e possíveis crimes de guerra.
Sudão do Sul era parte do Sudão Anglo-Egípcio e tornou-se parte da República do Sudão, quando ocorreu a independência em 1956. Desde então, o território passou por períodos como nação autônoma e anexada ao vizinho. Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado independente e em 14 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um Estado membro das Nações Unidas (ONU).
De acordo com as últimas estimativas divulgadas pela agência de refugiados da ONU, mais de 730 mil pessoas fugiram para países vizinhos, como Uganda, Etiópia, Quênia e Sudão, que têm visto a maior taxa de chegadas neste ano. Enquanto isso, mais de 1,5 milhão de pessoas permanecem deslocadas internamente, muitas vezes, indo para locais de “proteção de civis” cada vez mais superlotadas, apoiados pela Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS).