Em primeiro lugar, ficou a Noruega, na outra ponta do ranking, a Eritreia (179a), que autorizou o acesso ao país a equipes de mídias estrangeiras fortemente vigiadas, pela primeira vez desde 2007 saiu do último lugar, deixando-o para a Coreia do Norte.
Nunca a liberdade de imprensa esteve tão ameaçada
A liberdade de imprensa nunca esteve tão ameaçada. Na verdade, o índice global do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa elaborado pela RSF nunca esteve tão elevado (3872). Em cinco anos, o índice de referência usado pela RSF sofreu 14% de degradação. Este ano, cerca de dois terços (62,2%) dos países listados* registraram um agravamento de sua situação, enquanto o número de países onde a situação para as mídias é considerada “boa” ou “quase boa” diminuiu em 2,3%.
A região África do Norte e Oriente Médio, devastada por seus conflitos não somente na Síria, mas também no Iêmen (166a, +4) é a zona do mundo na qual é mais difícil e perigoso para um jornalista exercer sua profissão. N
Classificação por zonas geográficas (ordem decrescente)
Em meio a essa degringolada geral, a Gâmbia (143a, +2) apresentou uma considerável melhora. Livre de seu presidente autocrata, o país redescobre jornais não censurados e pretende reformar uma legislação muito restritiva com relação à imprensa.