Por dentro da História: O massacre de Sharpeville durante o apartheid

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Bailey’s African History Archives

Por dentro da África

Em 21 de março de 1960, ocorreu em Sharpeville, na província de Gauteng, África do Sul, um protesto pacífico, que foi reprimido pela polícia sul-africana provocando a morte de 69 pessoas e ferindo cerca de 200. Realizada pelo Congresso Pan-Africano, a marcha pedia o fim do passe, um documento que detalhava onde os negros poderiam ir. Durante o regime do apartheid, os negros que não estivessem com o passe, eram detidos.

O Congresso Pan-Africano, a partir do seu presidente R.M. Sobukwe, lançou a campanha contra a Lei do Passe, que deveria ser conduzida dentro de um espírito de absoluta não-violência. A presença de veículos blindados e aviões de combate da força aérea indicaram uma provocação desnecessária por parte do governo, especialmente porque a multidão estava desarmada.

Após esse dia, a opinião pública mundial passou a olhar com mais atenção para o regime do apartheid, que vigorava desde 1948. Em 21 de novembro de 1969, as Nações Unidas implementaram o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado todo dia 21 de março.

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