Nesta quarta-feira, o presidente interino de Burkina Faso, Michel Kafando, o primeiro-ministro, Isaac Zida, e outros membros do gabinete foram detidos aumentando os rumores de um golpe de Estado. O episódio antecede as eleições presidenciais, que estavam previstas para 11 de outubro.
Para substituir o líder deposto em uma revolta popular no ano passado, Michel Kafando e Isaac Zida receberam a tarefa de organizar as eleições, na qual muitos esperavam fortalecer a democracia no país.
Membros das forças armadas impediram a saída dos líderes do escritório presidencial. Os soldados também dispararam contra manifestantes que se reuniram do lado de fora do Palácio Presidencial, na capital Ouagadougou.
Desde a queda de Blaise Compaoré, em outubro de 2014, Burkina Faso é governada por autoridades interinas, dirigidas pelo presidente Michel Kafando e pelo primeiro-ministro Zida. A comunidade internacional pediu que os militares libertem rapidamente os líderes.