Por dentro da África
O Governo do Mali decretou o estado de emergência em todo o país durante dez dias, depois do ataque terrorista que deixou 22 mortos na última sexta-feira. O atentado foi reivindicado pelo grupo Al-Mourabitoune, dirigido por um argelino filiado à Al-Qaeda do Magrebe Islâmico Al-Mourabitoune.
O grupo que fez 170 reféns no hotel Radison, localizado no centro da capital Bamako, foi combatido por uma força de segurança maliana e francesa. O norte do Mali tem sido instável desde que caiu para os separatistas tuaregues e os extremistas islâmicos na sequência de um golpe militar em 2012. Apesar de uma intervenção militar francesa liderada em 2013, os ataques continuaram.
Veja mais: “Esse conflito mudou a história do nosso país”, diz ativista maliano
Em agosto de 2015, 12 pessoas foram mortas em uma situação de reféns em um hotel no centro de Mali. Soldados invadiram o hotel em Sevare para acabar com o cerco de um dia que começou quando homens armados invadiram o hotel depois de atacar uma base militar nas proximidades.
Veja mais: Terrorismo na África: uma ameaça que ronda o continente