Nesta segunda-feira (21), o CEI-IUL e o Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto realizarão um debate com Olfa Ouled, advogada dos presos políticos de Gdeim Izik, no Saara Ocidental. No encontro, será lançada a edição de número 29 da revista científica “Africana Studia”, dedicada ao tema “Saara Ocidental: as políticas do impasse”.
O campo de protesto de Gdeim Izik foi criado em 9 de outubro de 2010 para denunciar as persistentes discriminações e as violações dos direitos humanos contra os cidadãos locais. Embora inicialmente pacíficos, os protestos foram posteriormente marcados por confrontos entre civis saharauis e as forças de segurança marroquinas. Alguns referiram os protestos como a Terceira Intifada Saharaui, na sequência da Primeira e Segunda Intifadas Saharauis. (Com informações do Wikipedia)
O Saara Ocidental é um território disputado na costa noroeste e na região magrebina da África do Norte e Ocidental, parcialmente controlado pela autoproclamada República Árabe Saharaui Democrática e parcialmente ocupado pelo vizinho Marrocos. Ocupado pela Espanha até o final do século XX, o Saara Ocidental está na lista das Nações Unidas de territórios não autônomos desde 1963, após uma demanda marroquina. É o território mais populoso dessa lista e, de longe, o maior da região.
Em 1965, a Assembleia Geral da ONU adotou a sua primeira resolução sobre o Saara Ocidental, pedindo à Espanha que descolonizasse o território. Um ano mais tarde, uma nova resolução foi aprovada pela Assembleia Geral pedindo a realização de um referendo pela Espanha sobre a autodeterminação. Em 1975, a Espanha cedeu o controle administrativo do território a uma administração conjunta de Marrocos (que o reclamava formalmente desde 1957) e da Mauritânia.
A Mauritânia retirou as suas reivindicações em 1979 e Marrocos acabou por assegurar o controle de facto da maior parte do território, incluindo todas as principais cidades e recursos naturais. As Nações Unidas consideram que a Frente Polisario é o legítimo representante do povo saharaui e sustentam que os saharauis têm direito à autodeterminação. (Com informações das Nações Unidas)
Serviço:
ISCTE
Auditório C1.03 (Edifício II)
Avenida das Forças Armadas, 1649-026, Lisboa
Horário: 18h00.
A entrada é livre.