República Democrática do Congo passa por grave crise humanitária

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Evening descends on the makeshift fishing village of Kpakpo, which shelters 800 Central African refugees on the Congolese side of the Ubangi river. November 2017. © UNHCR/John Wessels
Evening descends on the makeshift fishing village of Kpakpo, which shelters 800 Central African refugees on the Congolese side of the Ubangi river. November 2017. © UNHCR/John Wessels

Com informações da ONU

A primeira conferência internacional para auxílio à República Democrática do Congo (RDC), ocorrida no Escritório das Nações Unidas em Genebra em abril, deu alertas pessimistas sobre a crescente crise humanitária que aflige o país africano.

De acordo com Mark Lowcock, chefe humanitário da ONU, mais de 2 milhões de crianças sofrem de desnutrição aguda severa, e 13 milhões de habitantes precisam de assistência urgente, o dobro do número dos necessitados no ano anterior.

De acordo com ele, o país enfrenta o “pior surto de cólera em quinze anos”, e uma “epidemia de violência sexual”, cometida majoritariamente contra crianças.

Além disso, milhares de agricultores na província de Kasai sofreram com a perda de temporadas de cultivo sucessivamente, resultando em uma queda de produção.

*A República Democrática do Congo experimentou um dos modelos de colonização mas crueis da África.Durante a Conferência de Berlim de 1885, que dividiu a África entre as potências europeias, Leopoldo II recebeu o território como possessão pessoal, chamando-o de Estado “Livre” do Congo. A Conferência teve como objetivo organizar a ocupação da África pelas potências coloniais, resultando em uma divisão que não respeitou a história, nem a cultura da região.

Leia a reportagem especial em Por dentro da África -República Democrática do Congo: a independência do país que viveu um dos mais cruéis regimes coloniais da África