Por dentro da África
Rio – Após um ano, dezenas de estudantes nigerianas sequestradas pelo grupo terrorista Boko Haram ainda continuam desaparecidas. No dia 14 de abril de 2014, 276 meninas foram sequestradas na cidade de Chibok, nordeste da Nigéria. Dezenas delas conseguiram escapar, mas 219 ainda continuam desaparecidas.
Ontem, Malala Yousafzai (Nobel da Paz em 2014) lançou uma “carta aberta” para as meninas. “Como você, eu era um alvo de militantes que não queriam meninas indo à escola”, disse a paquistanesa que sobreviveu a um ataque do Taliban.
Com a ideia de criar um Estado islâmico na Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram (que significa “educação ocidental é proibida”, na língua hauçá), aumenta a sua lista de ações e vítimas na Nigéria. O sequestro provocou uma campanha mundial de repúdio aos terroristas.
Desde então, algumas das meninas conseguiram escapar por conta própria, porém mais de 200 ainda estão desaparecidas e os esforços do governo não têm tido sucesso, apesar de uma campanha de mídia social global e apelos de líderes internacionais.
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