A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou nesta sexta-feira (5) uma campanha com o objetivo de informar a população em geral sobre a participação da Equipe de Atletas Refugiados nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e recolher assinaturas em favor de todos os refugiados do mundo.
Ao apresentar as histórias de superação dos dez atletas, tanto na vida quanto nos esportes, a campanha pretende lembrar que ainda há outros milhões de refugiados que precisam de ajuda e coletar assinaturas para a petição por meio do site www.ComOsRefugiados.org.
As assinaturas da petição serão entregues na sede da ONU em Nova York na ocasião da sessão da Assembleia Geral da ONU no dia 19 de setembro e leva uma série de demandas aos governos.
Entre elas está garantir acesso a educação para todas as crianças refugiadas; garantir um lugar seguro para todas as famílias refugiadas viverem; e pediu ainda que todos os refugiados e refugiadas possam trabalhar e aprender novos conhecimentos que contribuam de forma positiva para suas comunidades.
Para assinar a petição, basta acessar www.ComOsRefugiados.org e informar o nome e e-mail. Com esse simples procedimento, os assinantes já estarão causando um grande impacto positivo na vida de milhões de pessoas. Usando a hashtag #ComOsRefugiados nas redes sociais, os usuários também estarão ajudando a difundir e dar mais visibilidade à campanha.
Sobre a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados
Desde o início dos Jogos Olímpicos modernos, em 1896, mais de 200 equipes nacionais competiram pela glória nos Jogos de Verão e de Inverno. Agora, pela primeira vez, uma equipe composta por refugiados irá participar da competição internacional.
Dez refugiados de quatro países diferentes são os integrantes da inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados que disputará os Jogos do Rio 2016. A equipe será composta por dois nadadores sírios, dois judocas da República Democrática do Congo e seis corredores da África (um da Etiópia e cinco do Sudão do Sul).
Todos eles deixaram seus países devido a conflitos e perseguição, e encontraram refúgio na Alemanha, Brasil, Bélgica, Luxemburgo e Quênia. Os dois judocas Popole Misenga e Yolande Mabika vivem no Rio de Janeiro. É a primeira vez, na história dos Jogos Olímpicos, que haverá uma equipe composta exclusivamente por atletas refugiados.
“A sua participação nos Jogos Olímpicos é uma homenagem à coragem e perseverança de todos os refugiados em superar a adversidade e construir um futuro melhor para si e suas famílias”, disse o alto-comissário da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi. “O ACNUR está com eles e com todos os refugiados.”
Saiba mais sobre a Equipe Olímpica de Refugiados aqui.