Lisboa: Cantoras lusófonas são destaque em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

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mulher sul2Nesta quarta-feira (8), em Lisboa, as cantoras Cláudia Fonseca, Karyna Gomes, Celina Pereira e o grupo Bambaram realizarão uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher. O encontro faz parte do SUL DA LÍNGUA, um projeto que une leitura, canto e narração oral da lusofonia.

Karyna Gomes – Divulgação

Karyna Gomes é cantora e compositora. Filha de pai guineense e mãe cabo-verdiana emigrada na Guiné Bissau. Karyna considera que a sua musicalidade está enraizada nos convívios de quintal, típicos das sociedades mestiças dos trópicos e do hemisfério sul e que é influenciada pela sua vivência em três continentes – África, América Latina e Europa. Iniciou a sua carreira musical no grupo ‘Rejoincing Mass Choir’ em São Paulo onde viveu durante cinco anos. Após ter regressado ao país natal em 2007 e a convite de Adriano Ferreira (Atchutchi), integrou o histórico e revolucionário grupo Super Mama Djombo. Em 2014, lançou o seu primeiro álbum “Mindjer” (Get!Records, 2014). Foi destacada com dois prémios de melhor cantora em 2014 no seu país. Foi selecionada para uma showcase na Atlantic Music Expo 2015.

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Cláudia Fonseca – Divulgação

Cláudia Fonseca nasceu no Rio de Janeiro, mas tem suas raízes no nordeste de Brasil e de lá vem a sua voz de contadora. Vive em Portugal desde 1992, país onde se fez psicoterapeuta e narradora oral há já uns bons anos. Investigadora do IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional, faz doutoramento em Estudos Culturais, trabalhando entre a psicanálise e a narração. Desenvolve atividades no âmbito da narração oral, mediação de leitura e programação, em contextos muito diversos. Participou em inúmeros encontros e festivais, dentro e fora de Portugal. É programadora dos Cacharoletes de Contos – noites de contos em Lisboa – e co-organizadora do Terra Incógnita – Festival Internacional de Contos de Lisboa e do Estória, História – encontro de contadores, lareiras e sabores, festival em contexto rural que foi uma referência em Portugal. Traz na sua bagagem histórias de muitos lugares e tempos, contos tradicionais e de autor, cantigas, histórias de família, casos, de que gosta muito e que mistura aos contos que conta.

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Celina Pereira – Divulgação

Uma das mais premiadas vozes cabo-verdianas, Celina Pereira vem desenvolvendo um incansável e profícuo trabalho na recuperação de temas que são parte da memória coletiva cabo-verdiana, conferindo-lhe um repertório de luxo que inclui, além das mornas, de que é interprete de excelência, mazurcas, cantigas de roda e de casamento, etc.  Como escritora conta três títulos de audio-livros multilingues, que vêm servindo os programas de educação intercultural.
Foi condecorada, em 2003, com a Medalha de Mérito (Grau Comendadora) pelo Presidente português Jorge Sampaio, pelo seu trabalho na área da educação e da cultura cabo-verdiana.

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Bambaram – Foto: António Marciano

BAMBARAM designa a faixa de tecido que as mães usam durante as atividades diárias para transportar as crianças consigo. O caráter simbólico deste pano motivou a escolha para o nome do grupo: são irmãos os que partilharam o mesmo bambaram, também o são aqueles que fizerem parte deste Bambaram. Composto por guineenses, quase exclusivamente mulheres, o Bambaram atua em cerimônias e festas da comunidade guineense de Lisboa. Já se apresentou também em espaços como o Centro Cultural de Belém, a Aula Magna de Lisboa, os Teatros São Luiz e Maria Matos, o B.Leza, ou como as praças do Rossio e do Martim Moniz.

Com informações do Sul da Língua

Serviço:

B.Leza – Rua da Cintura do Porto de Lisboa, armazém B, Cais da Ribeira Nova

Horário: 19h

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