Tecnologia ajuda na proteção de rinocerontes na África do Sul

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Foto de WWF - Divulgação
Foto de WWF – Divulgação

Com informações da ONU

Na África do Sul, um projeto tenta proteger as cenas do crime onde rinocerontes são encontrados mortos. O objetivo é preservar as provas antes da chegada dos investigadores.

Com o uso de veículos 4×4 e tecnologia avançada, as “unidades de crime móveis”, como são chamadas, possuem o material necessário para coletar amostras de DNA e até mesmo fazer a necropsia do animal.

As amostras de DNA são analisadas pela ONU Ambiente num laboratório na Universidade de Pretória, na África do Sul. Elas são então comparadas com amostras dos chifres de rinocerontes apreendidos. Desta forma, são usadas nas investigações e ajudam a identificar as rotas de tráfico ilegal e grupos de crime organizado. Deste o início do projeto em 2014, mais de 700 amostras foram utilizadas em tribunal em casos relacionados à caça ilegal.

Segundo a ONU Meio Ambiente, cerca de 96% dos rinocerontes negros desapareceram devido à caça ilegal entre 1970 e 1992. Hoje, existem apenas 4,8 mil animais da espécie no seu habitat natural no mundo. Todas as cinco espécies de rinocerontes estão incluídas na Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Selvagens, Cites, e o comércio deles é extremamente proibido.