RIO – A Argélia ganhou as manchetes internacionais desde o dia 16, quando um grupo de rebeldes sequestrou funcionários de uma usina de gás em Amenas. Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro do país Abdul Malek Sallal informou que 37 reféns estrangeiros e nove argelinos foram assassinados.
O sequestro foi uma represália à ação militar comandada pela França no norte do Mali. O país permitiu que seu espaço aéreo fosse usado para os bombardeios da França no Mali.
O grupo armado liderado por Mokhtar Belmokhtar, um dos fundadores da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (Aqmi) assumiu a autoria do sequestro. No campo de gás, localizado a 50 quilômetros da fronteira com a Líbia, o líder dos sequestradores ameaçou explodir o local.
Em comunicado à imprensa, o governo espera que a produção da unidade, onde trabalham 790 funcionários, seja reestabelecida ainda nesta semana.
Por dentro da África