Rio – O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e o Governo de Uganda lançaram nesta semana um projeto piloto de um tribunal móvel para melhorar o acesso à justiça e assistência jurídica às vítimas de crimes em Nakivale, maior e mais antigo assentamento de refugiados de Uganda.
Segundo o porta-voz do ACNUR, Adrian Edwards, a esperança é que as cortes móveis acelerem a velocidade com que os casos são ouvidos e sirvam para deter o crime, trazendo advogados e juízes diretamente para os refugiados e ugandenses em Nakivale.
O projeto, uma parceria entre o ACNUR, o Refugee Law Project, o Conselho de Direitos Humanos de Uganda e o Governo de Uganda, pretende beneficiar cerca de 68 mil refugiados e 35 mil ugandenses da cidade, onde a corte judicial mais próxima está a cerca de 50 km. Metade dos casos ouvidos será de ugandenses que vivem junto ao assentamento.
Com informações da ONU