A líder da oposição sul-africana, Helen Zille, estimula o protesto contra a violência sexual em seu país. A África do Sul convive com uma triste estatística que coloca em risco 25% das mulheres de todo o país. Uma em cada quatro sofreram ou sofrerão qualquer tipo de abuso sexual.
No mês passado, Anene Booysen, uma jovem de 17 anos, foi estuprada e mutilada por um grupo de homens na Cidade do Cabo. Ela faleceu no dia seguinte após reconhecer um de seus agressores como sendo o ex-namorado.
Para Zille, o mais aterrorizador é que essa violência é cometida majoritaritamente por parentes e pessoas próximas às vítimas.
Segundo dados do Conselho de Pesquisas Médica, em 2009, uma mulher era encontrada morta a cada oito horas por um parceiro. Hisitórias sobre homens que estupram bebês e avós são frequentes. Ontem mesmo, em Limpopo, um homem de 20 anos foi acusado de estuprar uma sobrinha de 3 anos. No mesmo dia, outro jovem, em Eastern Cape village, foi acusado de violentar uma idosa de 69 anos.
– Há 20 anos, eu chamei a atenção da nação para uma notícia trágica de um bebê violentado por um homem bêbado em Hilbrow (Johanesburgo). A história dominou o noticiário sul-africano e encorjarou a população a protestar contra essa atrocidade. Hoje, isso volta a tona…
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