Rio – Em meio aos desafios como violentos conflitos e o abuso de direitos humanos por parte das forças de segurança, o Sudão do Sul passa por momentos difíceis.
– O Sudão do Sul está em uma encruzilhada. Como parte da comunidade internacional, não podemos deixar o país mais novo do mundo falhar – disse a representante especial do secretário-geral da ONU, Hilde F. Johnson, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
– O comportamento das forças de segurança continua sendo um motivo de grande preocupação no que diz respeito aos abusos ou aos incidentes de violência e assédio que afetam os funcionários da ONU, diplomatas e cidadãos comuns – afirmou Johnson, acrescentando que “detenções prolongadas, uso excessivo da força e execuções arbitrárias por parte das forças de segurança” estão entre os desafios mais preocupantes.
Johnson disse também que o aumento da capacidade de alerta e resposta rápida da Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) é imperativo para viabilizar o acesso oportuno da Missão a locais mais perigosos. Hoje, a missão conta com pouco mais de 7.500 homens no país.
Apesar dos inúmeros desafios, a representante especial ressaltou que o fato de o governo estar manifestando publicamente a necessidade de abordar as violações dos direitos humanos por membros das forças armadas é “um sinal encorajador”, afirmando que “a chave para uma solução duradoura para esses problemas está na reforma do setor da segurança e na transformação das forças armadas.”
Com informações da ONU