Por dentro da África
Há 30 anos, o primeiro presidente moçambicano, Samora Machel, morreu em um desastre de aviação em Mbuzini, na África do Sul. Nesta segunda-feira, dia 17, durante evento em homenagem ao herói da independência de Moçambique, o primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, ressaltou a sua crença no assassinato de Samora.
“Nós, moçambicanos, manifestamos a nossa convicção de que a verdade sobre o bárbaro assassinato de Samora Machel será um dia conhecida pelos povos da região, do mundo em geral e, muito em particular, pelo povo moçambicano. Reiteramos que o nosso governo une esforços para que sejam esclarecidas as circunstâncias em que ocorreu o acidente que tirou a vida ao nosso saudoso presidente e a comitiva que o acompanhava”, disse Carlos Agostinho, durante a cerimônia.
Samora Moisés Machel foi um líder revolucionário de inspiração socialista que comandou o movimento de independência de Moçambique, alcançada em 1975. Chamado de “pai da nação”, o membro da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) morreu aos 53 amos quando o avião caiu em território sul-africano no dia 19 de outubro de 1986.
“Vão tentar nascer aqui em Moçambique capitalistas pretos, a chamada burguesia nacional. Não queremos isso aqui, não há lugar para exploradores aqui. Preto ou branco não pode explorar o povo. O dever de cada um de nós é dar tudo ao povo, sermos os últimos quando se trata de benefícios, primeiros quando se trata de sacrifícios. Isso é que é servir o povo.”