Cairo – Pelo menos 29 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os protestos que marcaram o terceiro aniversário da revolução egípcia. O dia 23 de janeiro de 2011 relembra o início da revolta responsável por retirar o ditador Hosni Mubarak do poder em busca da democracia.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que os egípcios comemorem a data renovando seu compromisso com o diálogo pacífico e a não com a violência baseada no pluralismo político.
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Em julho do ano passado, novos protestos, onde dezenas de pessoas foram mortas e feridas, levou à deposição do presidente Mohamed Morsi e a criação de um governo militar interino. Uma nova Constituição foi aprovada em um referendo no início deste mês.
Diante disso, Ban pede que o pluralismo político e religioso sejam respeitados para que eleições parlamentares e presidenciais sejam feitas em um ambiente livre e aberto e a transição política seja concluída com sucesso.
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Uma comissão nacional independente criada para averiguação e para reunir provas sobre os acontecimentos de julho do ano passado “pode ser uma oportunidade para combater a impunidade e garantir a efetiva investigação e julgamento dos responsáveis por graves violações do direito internacional”, acrescentou, dizendo que a democracia no Egito é fundamental para o Norte da África e para o Oriente Médio.
Com informações da ONU