Rio – O procurador do Tribunal Penal Internacional de Ruanda (TPIR), Hassan Bubacar Jallow, pediu aos Estados-Membros da ONU que cooperem com a corte e com o Mecanismo Internacional Residual para Tribunais Penais (IRMCT) para prender os nove fugitivos ligados ao genocídio em Ruanda em 1994 (onde mais de 800 mil pessoas foram mortas).
Em coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York, Estados Unidos, o procurador ratificou o pedido da ONU aos Estados-Membros “para estarem de acordo com suas obrigações de cooperação com o mecanismo residual e com o rastreamento e a prisão desses fugitivos”. Jallow pediu que os fugitivos sejam julgados em processos tribunais transparentes e imparciais.
A atuação do Mecanismo no Tribunal para Ruanda começou em julho de 2012, em Arusha, na Tanzânia. Durante suas operações, o TPIR indiciou cerca de 93 pessoas. Quase todas foram presas, exceto nove homens: o ministro da Defesa do governo interino durante as atrocidades, Augustin Bizimana; um possível financiador do genocídio, Félicien Kabuga; o então Comandante do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército de Ruanda, Protais Mpiranya, que supostamente supervisionou todas as unidades no batalhão; além de Fulgence Kayishema, Pheneas Munyarugarama, Charles Sikubwabo, Aloys Ndimbati, Ladislas Ntaganzwa e Charles Ryandikayo.
Com informações da ONU