Rio – Apoiadores do ex-presidente Mohamed Mursi, deposto pelas Forças Armadas, saíram em protesto após a apresentação do novo governo egípcio ontem, quando tomaram posse 33 ministros interinos, a maioria tecnocratas e liberais.
Essam El Erian, dirigente da Irmandade, questionou em sua página do Facebook: “Como ele pode ter qualquer autoridade quando sabe que com uma palavra dos militares todos os seus membros podem ser mandados para casa com medo de serem presos?”
Após vários dias de consultas, os novos ministros prestaram juramento perante o presidente interino, Adly Mansour, em cerimônia transmitida pela rede de televisão estatal. O ministério pasta dos Negócios Estrangeiros foi confiada a um antigo embaixador em Washington, Nabil Fahmy, e a das Finanças a Ahmad Galal, a um economista que já trabalhou no Banco Mundial.
O general Abdel Fattah al-Sissi, maior opositor de Mursi permanece como ministro da Defesa, funções que desempenhará em acumulação com as de vice-primeiro-ministro.
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