População vai às urnas no Mali. Intervenção militar acompanha votação

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Mali - business insiderPor dentro da África 

Rio – Malineses foram às urnas em uma eleição crucial para a estabilidade do país, que, desde janeiro, convive com uma intervenção militar francesa. Os primeiros resultados do pleito devem ser divulgados nos próximos dois dias. De acordo com pesquisas, o favorito é o ex-primeiro-ministro Ibrahim Boubacar Keita, seguido pelo economista Soumaila Cissé. Se nenhum dos candidatos atingir mais de 50% dos votos, o segundo turno será realizado no dia 11 de agosto.

– Desde o advento da democracia no Mali, a classe dominante está muito longe da população e destrói tudo em seu caminho: justiça, educação, Exército, padrão de vida… Então, as pessoas esperam que o novo presidente esteja interessado em suas aspirações – disse em entrevista ao Por dentro da África, o malinês especialista em TI, Aboubacar Kone.

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Para evitar qualquer incidente, as medidas de segurança foram reforçadas em Timbuktu, Gao e Kidal, onde os rebeldes tuaregues assinaram, em 18 de junho, um cessar-fogo com o governo transitório para permitir a realização da votação.

Há um mês, uma nova Missão de Paz das Nações Unidas foi iniciada no país. A transferência de autoridade das forças da Missão de Suporte Internacional liderada pela África no Mali (AFISMA) para a Missão da ONU de Estabilização Multidimensional Integrada no Mali (MINUSMA) ocorreu durante cerimônia em Bamako, capital do país.

De Bamako, Kone disse que, nesta eleição, foram 36 candidatos, mas apenas três entraram, de fato, na disputa: Ibrahim Boubacar Keita (RPM), Soumaila Cissé (URD) e Modibo Sidibé (FARE).

– Acredito que Boubacar esteja em vantagem porque ele promete a restauração da autoridade do Estado e tudo o que o caracteriza: a justiça, o Exército, a administração e educação.

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