ONU reúne 150 países para discutir desafios da migração internacional

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Republica Centro-Africana - ONURio – Os benefícios da migração internacional para o desenvolvimento e a redução de seus custos econômicos e sociais estão entre os temas a serem discutidos por representantes de mais de 150 países durante o encontro Migração Internacional e Desenvolvimento que acontece na sede da ONU, em Nova York, nos dias 3 e 4 de outubro.

O número global de migrantes aumentou de 175 milhões em 2000 para 232 milhões em 2013, de acordo com estatísticas divulgadas pela Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, em setembro.

Um novo relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será discutido no Diálogo de Alto Nível, identifica oito pontos de ação para os Estados-Membros, incluindo a proteção dos direitos de migrantes por meio da implementação de convenções pertinentes e a criação de mais oportunidades para a migração legal.

O relatório sugere que os Estados-Membros tomem medidas para reduzir os custos da migração, como os de transferência de remessas e taxas pagas para os empregadores, especialmente por trabalhadores pouco qualificados.

O documento do secretário-geral pede também que os Estados-Membros protejam e ajudem os migrantes retidos em crises humanitárias, que sensibilizem o público para as contribuições que os migrantes fazem para os países de destino, que eliminem a exploração de migrantes e o tráfico de seres humanos e que integrem a migração na agenda de desenvolvimento pós-2015.

– De um ponto de vista global, a migração deve ser reconhecida como uma força positiva para o desenvolvimento. Migrantes trazem uma nova energia e ideias para os lugares onde chegam, contribuindo diretamente para o crescimento econômico. Os migrantes também podem aliviar a pressão causada pelo subemprego nos países de origem e apoiar as economias por meio da transferência de conhecimentos e ideias – afirmou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo.

Com informações da ONU