ONU condena ataque a complexo presidencial na Somália

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Soldados ugandenses servindo com a Missão da União Africana na Somália (AMISOM). Foto: UA-ONU IST/Stuart Price Soldados ugandenses servindo com a Missão da União Africana na Somália (AMISOM). Foto: UA-ONU IST/Stuart Price
Soldados ugandenses servindo com a Missão da União Africana na Somália (AMISOM). Foto: UA-ONU IST/Stuart Price

Rio – O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou nesta sexta-feira “nos termos mais fortes” um ataque contra a sede do governo na capital da Somália, Mogadíscio, e pediu que a população e as autoridades lutem combatam o extremismo no país.

Em um comunicado de seu porta-voz, em Nova York, Ban Ki-moon elogiou as Forças Nacionais somalis e a Missão da União Africana na Somália (AMISOM) por sua “resposta eficiente e profissional” para deter os ataques ao palácio, conhecido como “Villa Somalia”.

O chefe da ONU expressando suas condolências às famílias dos mortos e desejou aos feridos uma rápida recuperação.

O grupo insurgente Al-Shabaab assumiu a responsabilidade pelos ataques, de acordo com relatos da imprensa.

O ataque deixou 11 mortos, segundo a imprensa, sendo nove insurgentes e dois membros das forças do governo.

O atentado vem poucos dias após o Al-Shabaab ter supostamente realizado um ataque perto de um comboio da ONU próximo ao aeroporto de Mogadíscio.

No comunicado desta sexta-feira, Ban Ki-moon disse que estava preocupado que os ataques recentes perpetrados pelo Al-Shabaab “visando claramente desestabilizar o país num momento em que muitos esforços estão sendo mobilizados para restaurar a paz e o desenvolvimento mobilizados”.

Saída de décadas de guerra civil, a Somália tem se recuperado nos últimos anos, com a realização de eleições e diversas reformas políticas em andamento.

Com informações da ONU