Com informações da ONU
O subsecretário-geral para Assuntos Políticos da ONU, Jeffrey Feltman, afirmou que a solução efetiva para a pirataria na costa da Somália deve incluir o oferecimento de serviços básicos e de modos alternativos de subsistência pelo governo do país, ao ressaltar positivamente os progressos já obtidos até agora.
O declínio nos ataques piratas na costa da Somália é uma oportunidade para rever os esforços atuais e obter perspectiva de longo prazo sobre a melhor forma de conter a atividade ilegal no país, abordando as condições que favorecem o aumento da pirataria – como a instabilidade política e a falta de meios de subsistência alternativos.
Jeffrey destacou a importância de discutir medidas preventivas à pirataria na Somália. “Nós não devemos apenas perguntar o que mais precisa ser feito para garantir que o problema não retorne, mas também que tipo de apoio poderia ser fornecido à Somália para que o país seja capaz de responder à ameaça da pirataria, sem depender do apoio das marinhas internacionais”, disse ele.
Esforços coordenados pelos Países-Membros, por outras organizações e pela indústria marítima levaram ao alcance dos menores registros de incidentes relacionados à pirataria na costa da Somália dos últimos anos. O último relato de sequestro de um grande navio ocorreu há mais de dois anos.
O subsecretário-geral, no entanto, alertou que os progressos atuais podem ser revertidos caso a presença internacional e as medidas de auto-proteção pela indústria naval sejam enfraquecidas. “O progresso é frágil e reversível. Ainda vemos piratas em tentativas de atacar embarcações e capturá-las em troca de resgate”, disse Jeffrey ao Conselho de Segurança da ONU.
Com informações da ONU