Rio – Nesta quarta-feira, os eleitores moçambicanos foram às urnas para eleger seus representantes em 53 autarquias do país. Diante da instabilidade política motivada pela ameaça do regresso à guerra nos últimos dias, Armando Guebuza, presidente do país, disse que estava assegurada “a segurança dos cidadãos e de todo o processo”.
No total, 10 partidos participaram do pleito, mas apenas a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira maior força política do país concorrem em todos os 53 municípios. Nas eleições gerais de 2009, mais de 9,8 milhões de eleitores foram inscritos, contra os 3,05 milhões de eleitores registrados para as eleições municipais deste ano.
Nas eleições municipais em Moçambique, os residentes votam no presidente e assembléias municipais (uma espécie de Senado ou Parlamento). Em alguns municípios houve ataques da polícia contra membros e simpatizantes do MDM, principal partido de posição da Frelimo nessas eleições.
Na tarde desta quinta-feira, havia sido computado 54,94% das mesas no município de Maputo, capital do país, indicando 58,38% dos votos para o candidato David Simango e 39,78% para o candidato Venâncio Mondlane. Os resultados definitivos de todos os municípios devem sair nas próximas horas.
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