Rio – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados manifestou nesta quinta-feira choque após o naufrágio de um barco ao largo da costa da ilha italiana de Lampedusa, que já teria levado à morte de pelo menos 82 migrantes africanos.
Em um comunicado à imprensa, António Guterres elogiou a ação rápida tomada pela guarda costeira italiana para salvar vidas, mas também expressou “consternação com um fenômeno global crescente de migrantes e pessoas que fogem de conflitos ou perseguição e perecem no mar”.
De acordo com a agência da ONU para refugiados (ACNUR), dos cerca de 500 passageiros no barco, que se acredita serem eritreus, apenas 147 foram resgatados até agora. O barco, que veio da Líbia, próximo à costa. Relatos da mídia sugerem que ainda há cerca de 200 desaparecidos.
O ACNUR disse que está envolvido ativamente com os países da região para oferecer alternativas eficazes para as pessoas que recorrem a viagens perigosas para que elas não tenham que arriscar suas vidas.
O incidente de hoje é o segundo desastre de barco nesta semana na costa da Itália. Treze homens se afogaram na costa sul da Itália na segunda-feira (7), quando eles tentaram nadar até a praia após um navio ter afundado.
Com informações da ONU