Estudantes quenianos protestam após massacre em universidade

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Captura de tela 2015-04-08 às 22.45.32Por dentro da África

Rio – Centenas de estudantes marcharam em Nairóbi, capital do Quênia, nesta terça-feira para protestar contra o atraso da resposta das forças de segurança do país em relação ao ataque que deixou 147 mortos na Universidade de Garissa.

Centenas de alunos correram pelas ruas e bloquearam o tráfego, enquanto cantavam denunciando o grupo terrorista al-shabaab. Os manifestantes ficaram em frente ao escritório do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, pedindo por compensação governamental para as famílias das vítimas, e mais segurança para os universitários.

Homens mascarados invadiram a universidade na manhã do dia 2 de abril e fizeram reféns. Um toque de recolher durante a noite foi implementado em algumas partes do país.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou veementemente o ataque. Em declaração, ele manifestou a esperança de que a situação se resolva rapidamente, sem maiores danos e pediu para que os responsáveis sejam “rapidamente levados à justiça”.

mapaO ataque contra a universidade acontece um ano e meio após o atentado no shopping Westgate, em Nairóbi, considerado o pior atentado terrorista cometido no país desde 1998, quando uma bomba explodiu na embaixada americana.

Veja mais: Ameaça terrorista ronda a África 

As tropas quenianas entraram na Somália em outubro de 2011, em um esforço para bloquear os islamitas que atravessavam a fronteira entre os dois países, mas a sua presença parece ter aumentado a atividade do grupo no Quênia.