Com informações da ONU
Rio – Apesar de muitos países e comunidades da África já terem obtido progressos significativos em paz, segurança, direitos humanos, boa gestão governamental e no cumprimento da lei, é necessário fazer mais pelo continente, disse o presidente da Assembleia Geral, Sam Kutesa, em painel de discussão na sede das Nações Unidas em Nova York nesta segunda-feira (13).
O evento deu início a uma série de discussões de alto nível e de eventos informalmente conhecida como “Semana da África”, que ocorre entre os dias 13 e 17 deste mês. O objetivo é dar seguimento às considerações dos 193 membros da Assembleia Geral de 2014 sobre a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África (NEPAD) e outros assuntos vitais para o continente.
Com população de cerca de 1,1 bilhão de pessoas e elevados índices de crescimento econômico, a África continua a atrair investimentos, uma vez que a sua taxa de retorno é maior do que em qualquer outra região em desenvolvimento. Na última década, as economias do continente cresceram em média 5,6%, fazendo do continente a região de crescimento mais veloz depois do leste asiático.
No entanto, a infraestrutura inadequada – principalmente para o desenvolvimento da energia, do transporte e da tecnologia – permanece um grande desafio. Além disso, o acesso aos serviços básicos continua precário em diversos setores, como a saúde e a formação profissional.
Kutesa elogiou o trabalho positivo da NEPAD pelo seu grande potencial de expandir o comércio e o investimento do continente. “Para acelerar esse crescimento, os países africanos vão precisar modernizar a agricultura, expandir a industrialização, valorizar mais seus vastos recursos naturais, inovar e criar mais oportunidades de emprego, especialmente para a juventude”, acrescentou.
Todos os representantes da ONU que discursaram no painel de discussão apontaram os avanços africanos direcionados ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) e ao estabelecimento de uma visão comum para a agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015.
Com informações da ONU