Crise no Egito se aprofunda e ONU pede rigor em investigações de mortes

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Rio – Preocupado com a intensificação da violência no Egito, o chefe da ONU condenou nesta segunda-feira o assassinato de dezenas de pessoas em um local de protesto em massa no Cairo e pediu a todos os lados para “fazer todo o possível para evitar uma maior escalada” da crise política no país.

Uma declaração emitida pelo seu porta-voz disse que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está “profundamente perturbado” com as mortes notificadas de mais de 50 pessoas em protestos em frente à sede da Guarda Republicana do Egito, no mesmo dia. Ban Ki-moon expressou “sinceras condolências” às famílias das vítimas.

– O secretário-geral condena esses assassinatos e pede para que eles sejam investigados por órgãos nacionais independentes e competentes, e aqueles responsáveis devem ser levados à justiça –  diz o comunicado.

Ban tem demonstrado preocupações como os relatos da imprensa que citam confrontos em curso e prisões em massa em todo o Egito. Na quarta-feira, 3 de julho, militares egípcios depuseram o presidente Mohamed Morsi, suspenderam a Constituição e abriram caminho para um governo interino. Desde então, adversários e simpatizantes de Morsi tem se enfrentado em grandes manifestações, com uma reação intensa das forças de segurança. A situação é descrita pela ONU como o “aprofundamento do caos”.

Com informações da ONU