Crise alimentar pode atingir 7 milhões de pessoas no Sudão do Sul, alerta ONU

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Distribuição de comida num campo de refugiados no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul. Foto: PMA/Ahnna Gudmunds Distribuição de comida num campo de refugiados no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul. Foto: PMA/Ahnna Gudmunds
Distribuição de comida num campo de refugiados no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul. Foto: PMA/Ahnna Gudmunds
Distribuição de comida num campo de refugiados no Estado do Alto Nilo, no Sudão do Sul. Foto: PMA/Ahnna Gudmunds

Rio – As Nações Unidas alertam para o risco de insegurança alimentar que mais de 7 milhões de pessoas enfrentam no Sudão do Sul. No país, 3,7 milhões de pessoas já se encontram num nível emergencial de necessidade alimentar.

A representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no país, Sue Lautze, afirma que isto acontece porque “os mercados colapsaram, as infraestruturas estão danificadas, os comerciantes estrangeiros fugiram, os corredores de ajuda humanitária foram interrompidos com a violência e as populações rurais são incapazes de trazer as suas colheitas, gado e peixe para a venda no mercado”.

Lautze explica ainda que “o Sudão do Sul já é palco de uma das maiores operações humanitárias antes da guerra começar” e que “agora a situação está se deteriorando rapidamente”.

As agências da ONU e organizações não governamentais revisaram para 1,27 bilhão de dólares o valor do plano de resposta à crise no Sudão do Sul, só para a primeira metade de 2014.

No entanto, a FAO recebeu menos de 6% dos 77 milhões de dólares que estão destinados à implementação do plano de resposta de emergência que prevê desde a distribuição de sementes e ferramentas básicas à proteção dos campos que já estão cultivados.

Com informações da ONU