O secretário-geral adjunto da ONU para Assuntos Políticos, Taye-Brook Zerihoun, informou que aproximadamente 800 mil pessoas estão registradas para as próximas eleições. O levantamento indica que mais de 95% dos eleitores já estão inscritos para o pleito de março.
A Guiné-Bissau está em um estado de “instabilidade política crônica que tende a tornar-se ainda mais volátil durante as eleições”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrando a crise política que foi intensificada com a demissão do então primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló, em janeiro de 2018.
O Conselho de Segurança analisou também o relatório sobre a avaliação estratégica do Uniogbis (Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau), que recomenda a redução da missão política no país em três fases.
A proposta é manter a configuração atual até o final das eleições presidenciais, elaborar um plano de transição e a implementação de transição, além da transferência de tarefas para a equipe da ONU no país e parceiros internacionais. Desta forma, saída da missão deverá acontecer até 31 de dezembro de 2020.