Celebridades internacionais participam de campanha da ONU para refugiados

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Refugiados na Somália - Foto: ONURio – Em um minuto uma família pode perder tudo. Sua casa, as pessoas que ama e seu futuro, mas em um minuto, você pode ajudar uma família de refugiados a achar um abrigo, conforto e esperança – disse o grupo de música country norte-americano Lady Antebellum. Assim como eles, mais 11 celebridades do mundo inteiro se pronunciaram para a campanha “uma família” da agência da ONU para refugiados (ACNUR).

Com o propósito de chamar a atenção das pessoas para o Dia Mundial do Refugiado, em 20 de junho, as Nações Unidas lançaram esse projeto para destacar o impacto dos conflitos nas famílias. A campanha apresenta fotos de diversos refugiados com os objetos que escolheram levar no momento de sua fuga.

Dentre as 12 celebridades que se dispuseram a participar do projeto estão o escritor do livro ‘O Caçador de Pipas’, Khaled Hosseini, a top model sudanesa Alek Wek, o apresentador de programas na Espanha Jesus Vazquez e a cantora lírica norte-americana Barbara Hendricks, que também é embaixadora da boa vontade vitalícia do ACNUR.

Eles gravaram depoimentos que mostram como a guerra pode mudar a vida de uma família em apenas um minuto, mas também como há formas de ajudar essas pessoas e dar a ela a possibilidade de recomeçar a vida em outro lugar. Os vídeos estão disponíveis no canal da agência no YouTube.

A página estimula o internauta a se colocar na situação de refugiado e postar uma foto com o objeto que levaria caso tivesse que fugir de casa. As imagens podem ser compartilhadas via Twitter ou em uma conta Pinterest do ACNUR.

O site traz ainda um contador que registra quantas pessoas são deslocadas durante o período em que o visitante estiver visitando-o. Estima-se que a cada minuto duas famílias fogem de conflitos, violência e perseguições no mundo.

Segundo a agência da ONU para refugiados, mais de 45 milhões de pessoas já precisaram deixar suas casas por causa de um conflito ou perseguição.

Apesar de vários meios de comunicação cobrirem as guerras na Síria, no Mali, no Sudão do Sul e na República Democrática do Congo, poucas vezes elas abordam os custos humanos do conflito – o tema da campanha.

Com informações da ONU