Com informações da ONU
Os 94 membros do Comitê Executivo da Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) reassumiram nesta semana um seu compromisso para prevenir emergências humanitárias na África e erradicar o deslocamento interno no continente. O acordo foi estabelecido no final do Segmento de Alto Nível sobre a África, que aconteceu em Genebra.
O Comitê expressou profunda preocupação com a falta de progresso em resolver o espiral de violência e perseguição na África, que já forçou mais de 15 milhões de pessoas a fugirem de suas casas. Além disso, a chegada de ajuda humanitária está sendo prejudicada pelo acesso limitado e pela insegurança.
Apesar dos recordes de contribuições voluntárias, também foi observado que a queda brusca dos financiamentos resultou na redução de suprimentos alimentares e serviços básicos para refugiados, como também prejudicou a busca de soluções duradouras.
Na ocasião, os membros do Comitê exortaram aos países africanos e à comunidade internacional a investirem na prevenção e resolução dos conflitos e nos esforços de paz; a continuar a oferecer asilo e proteção para os deslocados; a fortalecer a capacidade de resposta para emergências dos governos e comunidade acolhedoras; e a tomar todas as medidas necessárias para combater o tráfico e contrabando de pessoas.
As comunidades africanas receberam elogios por sua hospitalidade e solidariedade com milhões de refugiados e pessoas que foram deslocadas dentro de seu próprio continente. “É evidente que esta solidariedade necessita receber forte apoio internacional, não somente para refugiados, mas também para estas comunidades acolhedoras”, acrescentou o chefe da ONU para refugiados, António Guterres.
Com informações da ONU