África do Sul realizará eleições gerais nesta quarta-feira

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Foto: EPA – Kim Ludbrook

Rio – Nesta quarta-feira, dia 7 de maio, mais de 25 milhões de sul-africanos deverão participar das eleições gerais no país. O pleito marca os 20 anos do Congresso Nacional Africano (CNA) no poder desde as primeiras eleições democráticas, em 1994.

No total, foram instalados mais de 22,2 mil centros de votação em estabelecimentos como escolas, igrejas e hospitais. Nas áreas rurais mais isoladas, 32 centros de votação móvel serão disponibilizados, segundo dados da Comissão Eleitoral Independente.

Com a eleição da Assembleia Nacional, o presidente será escolhido pelo Parlamento. Da mesma forma, os primeiros-ministros de cada província serão eleitos pela maioria vencedora em cada província.

As eleições nacionais e provinciais deste ano serão marcadas pela maior crise econômica da África do Sul desde o fim do Apartheid, com o desemprego na casa dos 25%, segundo dados do próprio governo. Liderado por Helen Zille, a Aliança Democrática (DA) é o principal adversário do governo, mas tem apenas 23% das intenções de voto.

Analistas fazem previsões sobre uma queda histórica do partido que deve ficar com  55% das intenções de voto. ​​As denúncias de corrupção contra o presidente Jacob Zuma deixaram o cenário ainda mais difícil para o CNA. Apesar  da confiança e da credibilidade abaladas, ele continua sendo o preferido.

Pelo menos, 29 partidos se inscreveram para as eleições nacionais. Abaixo, veja a lista dos principais partidos e de seus representantes na disputa:

1. Jacob Zuma, pelo Congresso Nacional Africano (ANC, sigla em inglês)

2. Helen Zille, pela Aliança Democrática (DA, sigla em inglês)

3. Julius Malema, pelo Partido para a Emancipação da Liberdade Económica (EFF, sigla em inglês)

4. Mangosuthu Buthelezi, pelo Partido de Liberdade Inkatha (IFP)

5. Mosioua Lekota, pelo Congresso do Povo (Cope, sigla em inglês)

6. Bantu Holomisa, pelo Movimento Democrático Unido (UDM)

7. Jakes Dikobo, pelo Congresso Pan Africano (PAC)

8. Alfred Mfundisi, pelo Partido Democrático Cristão Unido (UCDP)

9. Kenneth Meshoe, pelo Partido Democrático Cristão Africano (ACDP)

10. Pieter Mulder, pela Frente para a Maior Liberdade (FF+)

11. Themba Godi, pela Convenção Africana do Povo (APC)

Por dentro da África