Pesquisa: A radicalização e o recrutamento do al-Shabaab na Somália

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SOMALIA - ONU
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Anneli Botha and Mahdi Abdile, Institute for Security Studies 

Este estudo é baseado na crença de que as estratégias de luta contra a radicalização devem levar em conta o motivo que levou pessoas a entrarem em organizações terroristas. Esse entendimento deve ser baseado em evidência empírica e não em análises de diferentes organizações de outros países ou regiões. Embora tais estudos contribuam para uma melhor compreensão de radicalização, as estratégias de contra- radicalização devem ser adaptadas para atender questões específicas que expliquem o motivo de um determinado tipo de pessoa se unir aos grupos terroristas. 

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Um único fator, como a pobreza, raramente pode ser responsabilizado pela radicalização. Medidas de luta contra a radicalização provaram ser ineficazes e até mesmo contraproducentes se elas não se baseiam na clara compreensão do que faz com que as pessoas sejam suscetíveis ao extremismo violento. Não há falta de publicações sobre a raiz causadora do terrorismo. No entanto, vale se concentrar nas circunstâncias que motivam as pessoas a cometer atos de terrorismoO estudo explicará a radicalização no Al Shabaab em termos do processo de socialização e não sob a perspectiva de uma única causa raiz. O estudo considera uma gama de agentes que afetam a socialização e o processo de radicalização.

Apenas 9% dos entrevistados entraram no grupo após os 30 anos. Dentro deste grupo de exemplo34% cresceram sem pai, enquanto 16% cresceram sem mãe. O que é particularmente revelador é a idade em que os entrevistados perderam seus pais ou mães: 23% perderam seus pais e 8suas mães quando tinham menos de cinco anos, 68% perderam o pai e 69% a mãe entre as idades de 16 e 18, enquanto que 9% perderam seus pais e 23% perderam o seu mães entre 19 e 20.

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