Em 1º de março, países africanos e a ONU celebraram o Dia da Alimentação Escolar. Neste ano, autoridades do continente se reuniram no Zimbábue para debater os desafios políticos e jurídicos associados ao fornecimento de refeições em centros de ensino.
Na avaliação da comissária da União Africana sobre recursos humanos, ciência e tecnologia, Sarah Anyang Agbor, a alimentação escolar deve estar vinculada à agricultura familiar. Para a especialista, esse é um dos principais caminhos para elevar a matrícula escolar, principalmente entre as crianças das famílias pobres ou que vivem em áreas remotas.
De acordo com o relatório “Alimentação Escolar Sustentável na União Africana”, quase todas as iniciativas de alimentação escolar do continente têm como público-alvo os estudantes do ensino primário. Melhorias nas taxas de matrícula, frequência e outros indicadores sobre educação e aprendizado são os objetivos mais comuns dos programas. Essas estatísticas são frequentemente utilizadas para medir o sucesso ou o fracasso da alimentação escolar.
Para ampliar o impacto desses projetos, que podem melhorar a nutrição e a saúde dos alunos, além de impulsionar a produção agrícola, a análise recomenda o debate sobre a institucionalização da alimentação escolar.
O estudo foi coordenado pelo Centro de Excelência contra a Fome e pelo escritório do PMA na África e elaborado pelo Economic Policy Research Institute (EPRI), da África do Sul.
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