Nos últimos anos, regiões de muitos países da África como no Quênia, por exemplo, experimentam novas iniciativas de energia solar. De acordo com estudo da M-KOPA, empresa do ramo de energia solar no formato “pague o quanto usar”, que atinge 250 mil casas no Quênia, Uganda e Tanzânia, 14% da população pesquisada usa energia solar como iluminação primária e fonte de carregamento.
A empresa explica que, com esse modelo, os consumidores podem comprar um kit que inclui um painel solar de dois a cinco watts e uma unidade de controle que aciona luzes LED e carrega dispositivos como celulares.
A M-KOPA é um dos fornecedores de energia que mais cresce na região. A economia gerada usando a energia solar no lugar da energia gerada a partir do querosene é essencial para as famílias da região.
Os usuários desse modelo estão descobrindo que em vez de pagar de US$2 a US$ 3 por semana no querosene, eles gastam menos da metade disso pela energia sol. Calcula-se que cada casa economize cerca de 750 dólares, comparado ao uso de querosene ao longo de um período de quatro anos.
A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que 585 milhões de pessoas na África Subsaariana não tenham acesso à eletricidade. De acordo com o Banco Mundial, na África Oriental, apenas 23% dos quenianos; 10,8% dos ruandeses; e 14,8% dos tanzanianos têm acesso a um fornecimento de eletricidade.