Por dentro da África
Rio – A morte de um leão símbolo do Zimbábue causou comoção em todo o mundo. Walter Palmer, dentista americano, foi identificado como o assassino de Cecil, leão de 13 anos, que era a grande atração turística do Parque Nacional de Hwange. A polícia do Zimbábue prendeu duas pessoas pela morte de Cecil e disse que Palmer também deverá enfrentar acusações de caça furtiva.
Em sua defesa, Palmer disse que acreditava agir dentro da lei e que não sabia da importância do leão para a comunidade. A sua aventura no Zimbábue custou cerca de US$ 50 mil.
O agentes do parque que encontraram o animal disseram que ele foi alvejado com flecha, arma de fogo e depois decapitado, além de ter a sua pele removida como troféu. Acredita-se que Cecil tenha sido executado no dia 1 de julho, mas a carcaça só foi descoberta muitos dias depois.
O consultório de Palmer foi fechado nesta quarta-feira após protestos com faixas que o chamavam de “assassino” e a sua página do facebook foi removida após manifestações de internautas.
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