Com informações da ONU
O Brasil participou de um fórum em Gâmbia sobre estratégias de proteção social realizadas no começo de dezembro deste ano. Líderes políticos de outros quatro países – Gâmbia, Etiópia, Moçambique e Quênia – e a chefe do Centro de Excelência do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Christiani Buani, também estiveram presentes no evento, cujo objetivo era validar o plano de ação para a alimentação escolar de Gâmbia.
Dentre as recomendações feitas pelos participantes, incluem-se um novo arranjo institucional, com a criação de um ministério para o desenvolvimento social, seguindo o exemplo brasileiro; o foco nas pessoas que vivam com deficiências, com o vírus HIV ou em situação vulnerável; e o reforço das capacidades institucionais daqueles que atuam na linha da frente da prestação de serviços de proteção social em Gâmbia.
Políticas nacionais de alimentação escolar já estão sendo desenvolvidas e estudos locais estão sendo realizados em todo país. Nesse sentido, iniciativas como o desenvolvimento das capacidades regionais para a gestão de alimentação escolar, a criação de hortas escolares em mais de 100 escolas e a mobilização de recursos vêm ganhando espaço.
Em 2012, o PMA e o governo de Gâmbia chegaram a um acordo comum sobre a transição de um programa de alimentação escolar apoiado por doadores para um programa plenamente suprido pelo país até 2020. Para isso, o país pediu o apoio do Brasil e do Centro de Excelência do PMA para implementar estratégias comuns para estabelecer a fundação da nova iniciativa.
O Brasil foi representado no evento pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), o Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo, e pelo Centro de Excelência contra a Fome. O escritório regional do PMA para a África Ocidental e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) também enviaram representantes para o evento. O próximo workshop técnico acontecerá em março de 2015.
Com informações da ONU