Uma das atrações da prova de 800 metros feminino, a velocista sul-sudanesa Rose Lokonyen, de 21 anos, do time de refugiados do COI, pretende ser atleta profissional. Rose vive no campo de refugiados de Kakuma (no Quênia) e despertou o interesse de um treinador ao participar de uma corrida de 10 km organizada pela Fundação Loroupe Tegla,– que apoia atletas refugiados.
A Equipe Olímpica de Atletas Refugiados é uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional e conta com o apoio do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). As duas organizações atuam juntas há mais de 20 anos, promovendo o esporte como uma ferramenta de bem-estar dos refugiados.
Nove dos 10 integrantes da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados já competiram. A última participação será no próximo domingo (21/08), quando o etíope refugiado Yonas Kinde disputará a Maratona, a partir das 9h30.
Na Rio 2016, dez refugiados de quatro diferentes países integram a inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados: dois nadadores sírios, dois judocas da República Democrática do Congo e seis corredores africanos – um da Etiópia, maratonista, e cinco do Sudão do Sul. Todos eles deixaram seus países devido a conflitos, perseguições e violações dos direitos humanos, e encontraram refúgio na Alemanha, Bélgica, Brasil, Luxemburgo e Quênia.