Por André Carlos Zorzi, Por dentro da África
Egito, Gana, Camarões, Senegal, Tunísia, Marrocos, República Democrática do Congo e Burkina Faso. O título africano e a vaga na Copa das Confederações em 2017 ficará com uma destas equipes.
A última rodada da primeira fase da CAN trouxe surpresas. As principais foram a eliminação precoce da atual campeã, a Costa do Marfim, e de um dos times mais badalados ao longo dos últimos anos, a Argélia, que conta com Mahrez, atual melhor jogador do continente. Ambas se despediram sem conquistar nenhuma vitória na competição, e com a possibilidade de se classificarem caso vencessem a última partida.
A classificação do Congo-Kinshasa, especialmente na liderança de seu grupo, também impressionou, assim como ocorreu, em menor proporção, com a Burkina Faso. O restante das equipes cumpriu com as expectativas.
Outra decepção ficou por parte do Gabão. Mesmo sem um time brilhante, a seleção não conseguiu aproveitar o fato de jogar em casa para se classificar, algo que até equipes mais fracas, como Angola e Guiné Equatorial, conseguiram recentemente. Os pontos perdidos contra a Guiné-Bissau fizeram falta: caso não tivesse levado um gol ao final do jogo, teria empatado em pontos com outros dois adversários. Como consolação, fica o fato de ter sido eliminada invicta, com três empates.
O Mali, por sua vez, ficou na posição esperada, tendo em vista a qualidade de seu grupo. Surpreendeu, porém, ter conseguido barrar o Egito e tropeçado diante de Uganda.
Apesar de terem chegado à derradeira rodada com chances de avançar, Guiné-Bissau, Zimbábue e Togo se juntaram à Uganda e, como já era esperado, deram adeus à competição na lanterna de seus grupos, com um ponto cada.
GOLEIROS
Togo, porém, acabou chamando atenção por um fato curioso: foi a única a utilizar todos os três goleiros do elenco até o momento. Tchagouni iniciou a última partida como titular, e acabou lesionado no início do jogo, dando lugar para Cedric Mensah.
O goleiro Kossi Agassa, de 38 anos, havia sido titular nos primeiros jogos, e não pôde entrar em campo por conta de suas condições emocionais: sua casa em Lomé foi depredada após a derrota diante do Marrocos, quando torcedores o responsabilizaram pelos gols sofridos.
“Ele ficou muito afetado quando viu as notícias e recebeu ligações de Togo após o triste incidente. Estamos todos o apoiando porque, apesar de tudo, o futebol é um jogo. Queira ele jogar ou não, respeitarei sua decisão. O Agassa não merece um tratamento desses”, afirmou o técnico Claude Le Roy antes da partida final.
Não foi o primeiro episódio do tipo envolvendo um atleta togolês: em 1998, o atacante Salou Bachirou, que teve uma passagem pelo Borussia Dortmund, também teve sua casa danificada após más atuações numa CAN.
QUARTAS DE FINAL
A partir da próxima fase, os jogos passam a ser disputados em sistema eliminatório, também conhecido como mata-mata. Quem perder, está eliminado.
Os jogos devem trazer bastante equilíbrio, assim como já vem ocorrendo na competição. Entre as equipes que avançaram em primeiro, Burkina Faso e o Congo-Kinshasa não chegam como favoritas, enfrentando as fortes Tunísia e Gana, respectivamente. O Senegal e o Egito, por sua vez, têm tudo para chegar às semi finais, apesar de também enfrentarem camisas de peso.
Confira os confrontos:
Sábado (28/jan):
Burkina Faso x **Tunísia – 14h (horário de Brasília)
**Senegal x Camarões – 17h
Domingo (29/jan):
Congo-Kinshasa x **Gana – 14h
**Egito x Marrocos – 17h
** Favoritos a passar de fase na opinião do Por Dentro da África
Confira também tudo o que aconteceu na última rodada da fase de grupos, a classificação-final e os confrontos das quartas de final:
*Melhores do jogo escolhidos pela CAF
GRUPO A
Burkina Faso 2 x 0 Guiné-Bissau
Aos 7’, Nakoulma apareceu pela esquerda na linha do meio-campo e inverteu a jogada com um lançamento para Bertrand Traoré, pela direita. O jogador avançou, adentrou a área longe da marcação e chutou, tirando do goleiro. A bola passou perto.
O primeiro gol surgiu aos 10’, em uma bobeira da defesa guineense. O burquinense Alain Traoré apareceu pela direita, na intermediária, e efetuou um despretencioso cruzamento em direção à área. O zagueiro Rudinilson cabeceou a bola para trás, e sem querer tirou o goleiro, que estava saindo para o lance, da jogada. A bola foi quicando devagar até entrar no canto direito do gol. Seu companheiro de zaga, Tomás Dabó, ainda tentou tirar a bola de dentro da meta, se enganchando nas redes, em vão. Nakoulma ainda empurrou a sobra para dentro das redes, o que não mudou em nada o lance: ela já havia ultrapassado a linha.1 x 0.
A melhor chance da Guiné-Bissau no primeiro tempo surgiu pelos pés de Piqueti, aos 43’. O jogador recebeu a bola pela esquerda, no campo de ataque, e adentrou a grande área, até conseguir chutar a gol, para boa defesa de Hervé Koffi.
A Burkina sacramentou o resultado aos 11’ do segundo tempo, quando Nakoulma, pela região central da intermediária, tocou a bola para Bertrand Traoré, que chegava pela esquerda. Ele recebeu na entrada da área, entrou e bateu. 2 x 0.
Esse foi considerado o único chute a gol da Burkina na partida pela CAF, uma vez que o outro gol da equipe foi contra. Apesar de ter pecado na falta de pontaria e tido pouquíssimas chances reais de gol, a Guiné-Bissau acabou se sobressaindo nas estatísticas: Mais chutes (14 x 7), chutes em direção ao gol (3 x 1) e mais posse (54% x 46%).
Melhor jogador da partida: Nakoulma (Burkina Faso)
Camarões 0 x 0 Gabão
Precisando da vitória para se classificar, os gaboneses precisavam buscar mais o gol qeu a equipe de Camarões ao longo da partida. Porém, o futebol apresentado foi decepcionante, e os camaroneses conseguiram cumprir o papel de empatar para assegurar a classificação.
Aos 3’, Bouanga chegou pela esquerda e deu excelente passe para Aubameyang desviar a bola, que por muito pouco não foi para o gol. Outra boa chance gabonesa surgiu aos 20’, em cobrança de falta aberta de Bouanga, cuja bola fez curva e quase enganou o goleiro Ondoa, que se esticou para fazer boa defesa.
Os camaroneses, por sua vez, abusaram dos lançamentos à área, buscando aproveitar a estatura de seus jogadores nas bolas aéreas, em vão. A melhor chance surgiu ainda aos 13’, quando Salli apareceu pela esquerda e cruzou de fora da área, para o zagueiro Teikeu cabecear e a bala passar próxima à trave.
A melhor chance dos donos da casa no jogo surgiu quando o cronômetro já marcava mais de 48’ do segundo tempo, faltando apenas 50 segundos para o fim do jogo. Ndong apareceu pela direita, e avançou para o centro da região de ataque, tocando a bola para Bouanga, que recebeu a bola na entrada da área, deu um passo à frente e chutou forte. A bola estourou na trave e voltou para os pés do próprio Ndong, que chutou à meia altura, no centro do gol. O goleiro Ondoa, que estava caido, fez milagre e conseguiu espalmá-la para escanteio, num lance que poderia mudar os rumos da competição.
Ao término da partida, as estatísticas demonstraram equilíbrio: Camarões superou em posse de bola (52% x 48%), e as equipes igualaram em chutes (8 x 8). Os que foram em direção a meta, porém, indicaram vantagem gabonesa (4 x 1).
Melhor jogador da partida: Bouanga (Gabão)
GRUPO B
Tunisia 4 x 2 Zimbábue
O primeiro gol surgiu aos 9′, num escanteio pela esquerda do ataque tunisiano. Dois jogadores se posicionaram para fazer a cobrança, com o intuito de confundir a defesa adversária. A cobrança foi feita, e a bola desviou em um atleta zimbabuano nas proximidades. A bola sobrou para Sliti, na meia-lua, sozinho. Ele bateu forte e abriu o placar. 1 x 0.
A classificação foi assegurada ainda no primeiro tempo, com gols de Msakni, aos 21′, e Khenissi, aos 35′. 3 x 0.
O Zimbábue só começou uma reação quando as coisas já estavam difíceis. Aos 41′, após um lance repleto de passes e disputas de bola no campo ofensivo zimbabuano, a bola sobrou para Musona, pelo lado direito da grande área. Ele matou no peito, deu um belo drible e chutou firme, sem chance para o goleiro. 3 x 1.
Ainda no primeiro tempo, aos 45′, Nhamoinesu derrubou Khenissi na área. Pênalti para a Tunísia. O goleiro Mkuruva quase defendeu a cobrança de Khazri, mas a bola entrou. 4 x 1.
Aos 11′, após uma despretenciosa cobrança de lateral e uma falha de passe tunisiana, o Zimbábue retomou a posse da bola e iniciou um bom contra-ataque, com toques rápidos de bola. Ela ficou com Ndoro, na entrada da área, que mesmo marcado por dois rivais chutou na saída do goleiro e diminuiu. 4 x 2.
A Tunísia se saiu melhor em chutes (14 x 9), especialmente nos que foram em direção ao gol (11 x 3), além de ter tido leve vantagem na posse (55% x 45%%)
Melhor jogador da partida: Khenissi (Tunísia)
Senegal 2 x 2 Argélia
Precisando da vitória para seguir com chances de classificação, a Argélia precisou partir para cima desde o início do jogo. Os senegaleses, por sua vez, com a primeira colocação já assegurada, encararam a partida como um amistoso de luxo e jogaram sem pressão.
Aos 9′, Hanni construiu bom contra-ataque pelo lado esquerdo do campo e cruzou a bola para Slimani concluir dentro da pequena área e abrir o placar para a Argélia. 1 x 0.
Pouco depois, aos 12′, Mandi não ampliou por uma questão de centímetros, após quase desviar bola vinda de uma cobrança de escanteio. No restante do primeiro tempo, as duas equipes tinham dificuldades no último toque, apesar de algumas boas chegadas ofensivas.
Aos 42′, os senegaleses cruzaram a bola para a área, após boa jogada pela esquerda. A bola desviou na zaga e sobrou para Diop, na entrada da área, chutar no canto esquerdo do gol e empatar. 1 x 1.
Os outros gols surgiram apenas na segunda etapa. Aos 6′, Mahrez recebeu lancamento vindo do campo de defesa e avançou pela direita. Ao chegar à área, ajeitou e cruzou para Slimani chutar. A bola passou lentamente pela linha, e a zaga ainda tentou tirar quando ela já estava dentro do gol. 2 x 1.
No minuto seguinte, após um lance de muito esforço por parte do Senegal, Ismaila chegou próximo à área e foi desarmado pelo argelino Hanni. A bola sobrou para Sow, que chutou e igualou o placar. 2 x 2.
A Argélia quase conseguiu a vitória novamente com Slimani, aos 31′, quando surgiu sozinho e chutou tirando do goleiro. A bola passou próxima à trave.
Ao final da partida, o Senegal teve mais chutes (13 x 10), apesar de ambos terem conseguido 4 em direção à meta. A Argélia teve mais posse (55% x 45%), e também cometeu mais faltas (26 x 15)
Melhor jogador da partida: Islam Slimani (Argélia)
GRUPO C
Congo-Kinshasa 3 x 1 Togo
Logo aos 24’ do primeiro tempo, um lance capital: o goleiro Tchagouni se machucou e precisou ser substituído. Ele já estava em campo substituindo o titular Kossi Agassa, afastado por conta de suas condições emocionais após ter sua casa depredada por torcedores. Cédric Mensah, de 28 anos, ficou com a responsabilidade de defender a meta togolesa até o final da partida.
O primeiro gol surgiu aos 28’, quando o togolês Bebou buscou armar um lance ofensivo e acabou tendo a bola tomada por Mbemba. Ele deu um excelente passe em profundidade para Kabananga, que saiu da meia-lua do centro do campo disputando com o rival Gakpé, concluindo para o gol apenas na entrada da área. 1 x 0.
Os congoleses ampliaram o resultado que eliminava o Togo aos 8’ da etapa complementar. Após cruzamento que deixou a bola nas mãos do goleiro togolês Mensah, ele repôs a bola em jogo com um chutão. Do outro lado do campo, um congolês devolveu o chute para a frente. A zaga do Togo “dormiu”, achando que haviam deixado o atacante rival em posição de impedimento, e Mubele apareceu completamente sozinho em frente ao goleiro, aproveitando a saída de Mensah e fazendo um belo gol por cobertura. 2 x 0.
Os togoleses esboçaram uma reação aos 28’, quando Djene roubou a bola de Botaka, que havia acabado de entrar na partida. Ele cruzou a bola para a área, e o atacante Adebayor recebeu e tocou rapidamente para Ayité, que passou para Laba chutar no canto direito do gol. 2 x 1.
Aos 34’, falta para o Congo na meia-lua, em frente ao gol. Mpoku cobrou e a bola bateu no travessão antes de quicar dentro do gol e sair. A zaga togolesa ainda tentou afastar, em vão. O gol já havia sido marcado. 3 x 1.
Apesar da posse de bola equilibrada (51% x 49% para Togo), o jogo foi um dos mais discrepantes em quantidade de chutes, com vantagem aos congoleses: 17 x 4.
Melhor jogador da partida: Kabananga (Congo-Kinshasa)
Marrocos 1 x 0 Costa do Marfim
Num primeiro tempo em que a maior parte das chances ofensivas surgiram por bolas paradas, o momento crucial veio aos 42’, quando o atacante marroquino Bouhaddouz saiu de campo lesionado, dando lugar para Alioui.
Já no segundo tempo, aos 19’, o marfinense Aurier errou um passe na intermediária do campo marroquino, e os jogadores adversários armaram bom contra-ataque. A bola sobrou para En-Nesyri, pela esquerda, que deu bonito toque para o próprio Alioui, que chegava pelo meio na intermediária ofensiva.
Marcado de longe por um marfinense, deu mais alguns passes, ajeitou a bola e bateu colocado, ainda longe da área. A bola viajou devagar e entrou quase no ângulo direito do gol, sem chances para o goleiro. 1 x 0.
Aos 35’, os marroquinos quase ampliaram em excelente contra-ataqu em velocidade de Mendyl.
Melhor jogador da partida: Salomon Kalou (Costa do Marfim)
GRUPO D
Egito 1 x 0 Gana
Com os egípcios partindo para cima para assegurar sua classificação, e os ganeses relaxados por já estarem garantidos na segunda fase, apesar de ainda brigarem pela vantagem de avançar como líderes, as equipes criaram a maior parte das chances por meio de chutes de fora da área na etapa inicial.
Quase aos 9’, o ganês Jonathan Mensah se atrapalhou todo ao receber uma bola recuada pelo lado esquerdo do campo de defesa, e Salah conseguiu interceptá-la, tocando rapidamente para El Said. O egípcio foi derrubado por Boye na entrada da meia-lua, e o árbitro assinalou falta. Salah partiu para a cobrança e chutou de pé esquerdo, para balançar as redes. 1 x 0.
Aos 38’, nova trapalhada ganesa, pela mesma região do campo. O lateral Afful recuou a bola para o goleiro, que estava no canto esquerdo da grande área, longe do gol. Pressionado por um rival, ele tentou isolar a bola, mas acabou errando e ela saiu rasteira, direto para os pés de Mohsen. Ele arriscou de fora da área, no desespero, e a bola foi alta demais, passando longe do gol vazio.
O primeiro tempo ainda ficou marcado pela lesão do atacante Gyan Asamoah, que precisou deixar o campo aos 41’ do primeiro tempo, em sua 99ª partida pela seleção ganesa. Em seu lugar entrou Jordan Ayew.
Aos 21’ do segundo tempo, Christian Atsu perdeu, em frente ao goleiro, o que parecia ter sido a melhor chance ganesa no segundo tempo. O árbitro, porém, anulou o lance. No minuto seguinte, Jordan Ayew teve outra ótima oportunidade, também defendida por El Hadary.
Ao final do jogo, Gana teve mais chutes (10 x 7), sendo dois deles a gol, contra apenas um do Egito. Além disso, teve vantagem na posse de bola: 56% x 44%.
Melhor jogador da partida: Ahmed Hegazy (Egito)
“Foi um jogo decidido por um erro. Eles marcaram em uma fantástica cobrança de falta, mas nós dominamos depois daquele lance. Infelizmente, nós não marcamos, mas estou feliz com a atitude de meus jogadores. Isso é futebol”, analisou o técnico de Gana, Avram Grant. Sobre a lesão de Gyan Asamoah, ele comentou: “Sua lesão não parece boa, mas vamos ver o que aconteceu, e eu espero que ele melhore”.
Hector Cuper, treinador do Egito, também se pronunciou após a partida: “Nós sempre pensamos em canhar, seja lá qual for o jogo que tivermos. Eu desejaria ter jogado melhor, especialmente no segundo tempo, mas estávamos encarando um time muito forte de Gana. Eles foram muito perigosos, especialmente no segundo tempo. Nossas ambições são muito altas, e estamos felizes por ter ganho um jogo tão difícil”.
Mali 1 x 1 Uganda
O jogo acabou sendo decidido num período de cerca de cinco minutos na etapa complementar.
Aos 23’, Mawejje chutou de fora da área e estufou as redes do goleiro malinês. Porém, haviam dois atletas de Uganda em posição clara de impedimento, e o árbitro entendeu que um deles tocou na bola antes dela ir ao gol, invalidando o lance.
No minuto seguinte, Farouk Miya recebeu a bola vinda da direita e, praticamente na mesma posição que o lance anterior, de fora da área, bateu forte para abrir o placar. 1 x 0.
Aos 27’, o ugandense Juuko fez falta na intermediária, bastante longe da grande área. O malinês Bissouma tomou distância e partiu para a cobrança, desferindo um forte chute e marcando um belo gol, sem chances ao goleiro.
Ao final do jogo, os números indicaram superioridade do Mali, apesar da vitória do Egito na outra partida ter feito com que seu resultado de pouco importasse em termos de classificação. A equipe teve mais posse (54% x 46%) e chutes (13 x 6).
Melhor jogador da partida: Farouk Miya (Uganda)
Veja como ficou a classificação final da fase de grupos:
Grupo A
1º – 5 pontos – Burkina Faso
2º – 5 pontos – Camarões
3º – 3 pontos – Gabão
4º – 1 ponto – Guiné-Bissau
Grupo B
1º – 7 pontos – Senegal
2º – 6 pontos – Tunísia
3º – 2 pontos – Argélia
4º – 1 ponto – Zimbábue
Grupo C
1º – 7 pontos – Congo-Kinshasa
2º – 6 pontos – Marrocos
3º – 2 pontos – Costa do Marfim
4º – 1 ponto – Togo
Grupo D
1º – 7 pontos – Egito
2º – 6 pontos – Gana
3º – 2 pontos – Mali
4º – 1 ponto – Uganda