Para OIT, países africanos fazem bom trabalho protegendo direitos indígenas

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Indígenas no Congo - UNPFARio – Albert Kwokwo Barume, especialista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ressaltou que a África tem dado passos positivos para proteger os direitos dos povos indígenas. Ele acrescentou que o continente deve continuar os progressos e evitar a repetição de erros cometidos por outras regiões.

A República Centro-Africana (RCA) tornou-se o primeiro país africano membro da OIT a ratificar a Convenção 169 da agência, um tratado específico para os direitos dos povos indígenas e tribais. Adotada pela Assembleia Geral da ONU em setembro de 2007 após mais de duas décadas de debate, a Declaração das Nações Unidas (sobre os Direitos dos Povos Indígenas estabelece os direitos individuais e coletivos desses povos, seus direitos à cultura, identidade, idioma, emprego, saúde, educação e outras questões.

Cerca de 2,3 mil indígenas estão reunidos na sede da ONU em Nova York para discutir cultura, educação e saúde. Este ano, o fórum de duas semanas incidirá particularmente sobre a juventude, os grupos indígenas da África e a importância de fortalecer os laços com as instituições financeiras internacionais.

Barume também ressaltou a necessidade de abordar injustiças históricas contra os povos indígenas africanos no que diz respeito à anexação de terras. Ele disse que reconhecer as injustiças foi o primeiro passo e que isso é muito importante para resolver legalmente essas irregularidades e, em seguida, implementar leis para educar a população do país.

Entendendo o termo indígena na África:

Alguns leitores questionaram em nossa página no facebook, o termo indígena na África. Essa interação é extremamente positiva e só nos ajuda a compartilhar o conhecimento. Segundo a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, “os povos africanos, que empregam o termo “indígena” estendem-se por vários sistemas econômicos e englobam caçadores – coletores, criadores e guardadores de gado, assim como alguns pequenos lavradores”. Nesse documento oficial da instituição podemos conhecer um pouco mais sobre o tema: http://www.iwgia.org/iwgia_files_publications_files/0253_AfricanCommissionSummaryversionPOR.pdf

Com informações da ONU