Com informações da ONU
As Nações Unidas deram um novo passo adiante na construção de um memorial permanente para lembrar o tráfico transatlântico de escravos nesta segunda-feira (29) em um ato que a chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, qualificou como “uma mensagem de esperança, tolerância e dignidade humana”.
Em um evento paralelo à Assembleia Geral, os representantes de seis nações – Holanda, Nova Zelândia, Catar, Senegal, Jamaica e Espanha – anunciaram o financiamento da “Arca do Retorno”, um novo memorial planejado para ser inaugurado no pátio da sede das Nações Unidas em Nova York no começo de 2015.
Mais de 70 Países-membros já contribuíram para o projeto, totalizando 1,5 milhão de dólares. A iniciativa, no entanto, ainda precisa arrecadar 500 mil dólares para completar o seu financiamento. A construção terá o desenho de Rodney Leon, selecionado como vencedor de um concurso internacional liderado pela UNESCO em 2013.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou durante a escolha do projeto vencedor que o memorial “servirá como um recordatório sobre a coragem desses escravos, abolicionistas e heróis anônimos que conseguiram se levantar contra o sistema opressor, lutar por sua liberdade e pôr fim a essa prática”.
Para Maher Nasser, subsecretário-geral do Departamento de Informação Pública da ONU – órgão que coordena o programa comemorativo de memória da escravidão –, o projeto “enviará uma importante mensagem de que devemos continuar vigilantes sobre os riscos do racismo e discriminação racial” que continuam a acontecer nos dias de hoje.
Com informações da ONU