Neste domingo (2 de outubro), a Guiné-Conacri, país da África Ocidental limitado pela Guiné-Bissau, Senegal, Mali, Costa do Marfim, Libéria e Serra Leoa, completa 58 anos de independência. Com 10 milhões de habitantes, a Guiné-Conacri é fonte de minerais como bauxita, ferro, ouro, diamante e urânio.
Atualmente, a área ocupada pela Guiné-Conacri fez parte do território de diversos povos africanos, incluindo o império Songai, no período entre os séculos X e XV, quando a região tomou contato pela primeira vez com os comerciantes europeus.
A luta pela independência da França, que colonizou o país desde meados do século XX, foi liderada por Ahmed Sékou Touré, representante do Partido Democrático da Guiné (PDG). Na ocasião, a população decidiu, em plebiscito, rejeitar a proposta de pertencer a uma comunidade francesa. Os franceses se retiraram rapidamente e, em 2 de outubro de 1958, a Guiné-Conacri se tornou um país independente, com Sékou Touré como presidente.
Sob o governo de Touré, a Guiné-Conacri se tornou uma ditadura de partido único, com uma economia fechada de caráter socialista e intolerante a direitos humanos, liberdade de expressão ou oposição política. Sékou Touré morreu em 1984, e uma junta militar encabeçada pelo coronel Lansana Conté tomou o poder.
Com informações da Wikipedia