São Paulo – Até este domingo, Njinga, Rainha de Angola, estará em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo. O filme (que terá exibição gratuita) conta a história de uma guerreira africana que, por 40 anos, defendeu a independência dos reinos de Ndongo e Matamba, durante o século XVII.
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Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região cresciam rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluanje e de Guenguela Cakombe, e irmã do Ngola Ngoli Bbondi (o régulo de Matamba), que após ter se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos.
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Para retratar a história da guerreira, foi realizado um colóquio internacional sobre a rainha Njinga, com a participação da UNESCO. Fazem parte do elenco os atores Erica Chissapa, Ana Santos, Sílvio Nascimento, Miguel Hurst, Jaime Joaquim e Orlando Sérgio. O roteiro é de Joana Jorge, produção executiva de Coréon Dú, Sérgio Neto e Renato Freitas e realização de Sérgio Graciano.
A rainha Njinga foi considerada pela UNESCO uma das 25 figuras femininas mais importantes da história de África. A longa-metragem integra o projeto educativo do CCBB, que convida alunos para assistir e debater o filme.
Serviço:
Njinga, Rainha de Angola
Até 4 de maio, às 12h – A retirada das senhas acontece às 11h
Rua Álvares Penteado, 112, 01012-000 – São Paulo
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